Madame Satã
Eu tenho uma raiva dentro da minha pessoa que não me permite que me venha a calma. Uma raiva que não tem fim e muito menos explicação. Se não estiver satisfeito com meus tratos, evapora! Nasci foi pra ter vida de malandro. E vou le´vá-la é rasgada. Sou filho de Iansã e Ogum e devoto de Josephine Baker. A vida é melhor quando a gente canta, rebola, se sacode e rodopia. E se eu perder o meu amor assassinado de forma brutal... E se eu perdê-lo... Continuarei nadando com largas braçadas contra o mar revolto. E, ainda molhado de água salgada, ofegante e estirado na areia, receberei a água da chuva.
imagens . Madame Satã, de Karim Ainouz, Brasil, 2002
texto . Matheus Matheus, construído a partir de imagens editadas de Madam Satan, de Cecil B. de Mille e da postura da pessoa incorporada por Lázaro RamosMarcadores: brazil, sempalavras, textos meus
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