Tango
Lembranças de uma noite afortunada
que voltam em minha alma a florescer
Lembranças que se foram com o tempo
Pressinto que vivem outra vez
Igual aquela noite tão distante
É essa de amarga solidão
A lua no céu azul me ilumina
Outra lua tão branca nunca mais verei
Se quiser esquecer-me, deixe-me
que triste é a manhã que parti
Sabe que sempre vou lhe querer
e é seu o meu carinho
A ninguém quis tanto como a você
e, amante, lhe ofereci meu coração
Sei que para sempre te perdi
já que tudo foi só uma ilusão
Assim me recriminava sem saber
que eu me compadecia de sua dor
E quando me ofereceu seu querer
eu já vivia outro amor
Compreenda por que parti
e também minha amargura e o adeus
Talvez com o passar dos anos
já tenha esquecido
mas eu, jamais.
mini-pôster, imagem e texto . Tango, de Carlos Saura, Argentina, 1998
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