A Última Estrada da Praia
No silêncio escuto. Leite condensado melando a cara, sorvete, salaminho defumado. Açúcar mela, suja. Sal lava, descarrega. Precisa haver uma parede para que haja uma porta? Ou apenas uma pessoa que bata de um lado e outra que atenda ou não ao chamado. Seus medos, suas neuroses, provavelmente não passam apenas de medos e neuroses. Soprando passa. E se não passar, há estrada, ainda, então, para trilhar. Saiba: eu não consigo ser alegre o tempo inteiro. texto . Matheus Matheus imagem . A Última Estrada da Praia, de Fabiano de Souza, Brazil, 2011
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